No momento da execução do projeto para se definir tudo aquilo que vai ser colocado em uma obra (revestimentos, acabamentos, fios e cabos elétricos, entre outros) aparece frequentemente a tubulação de gás a se considerar. Digo frequentemente, pois existem alguns projetos onde há um planejamento para que toda a fonte de calor em um estabelecimento seja ele residência, comércio ou indústria, seja proveniente de um sistema elétrico ou através de um projeto de geração autônoma – geralmente solar. Porém, devido ao custo, facilidades e outras condições, o mais comum é a existência de um abastecimento a gás, sendo necessária a instalação de tubulações.
Antes de se definir exatamente qual o tipo de tubulação será utilizada, deve-se ter em mãos um projeto, que defina traçado, interferências, metragem e a que ela se destinará, ou seja, de onde provém sua fonte e quais os aparelhos a gás serão abastecidos.
Os tipos de tubulação para gás mais utilizados no mercado atualmente são o de aço carbono, PEX e o cobre.
A tubulação de gás construída em aço carbono é indicada para locais onde há trabalho sobre pressão mais elevada e pode ser submetida a esforços. Atualmente é muito utilizada em indústrias, porém pode ser também empregada em residências, nos trechos de alimentação de prumadas localizados nas garagens. Não é recomendada sua utilização em partes enterradas, pois sofre mais com os agentes de oxidação (corrosão), sendo necessários revestimentos e em muitos casos sistemas de proteção catódica para a sua preservação.
O cobre para a constituição da tubulação de gás em residências e comércio é muito utilizada atualmente, haja vista a sua alta condição de preservação dentro de terrenos, paredes e mesmo em prumadas aparentes, pois resiste às condições de corrosão de maneira mais eficiente. O seu custo é um pouco elevado e é considerada frágil se exposta a condições de choque – paredes não muito resistentes.
O uso do PEX nas tubulações de gás vem sendo muito empregado devido a sua versatilidade, podendo ser moldado no momento da obra em grandes pedaços. Existem problemas em caso de manutenções futuras, caso exista a necessidade da substituição e/ou manejo da tubulação em pequenos trechos.
Nosso intuito não é dar as dicas para que seja feita uma construção por pessoas que não sejam da área; pelo contrário, pretendemos mostrar que este assunto requer profissionais especializados e que possam proporcionar ao usuário final subsídios para a tomada da melhor escolha para o seu projeto.
Sempre é bom recordar: após a conclusão da obra, a tubulação deve ser seguida de uma ART e um laudo de estanqueidade, devidamente assinada por engenheiro capacitado, que garantirá a confiabilidade do sistema de tubulação a gás da sua residência ou estabelecimento, evitando assim problemas futuros.
Nós da Bee Engenharia, que realizamos teste de estanqueidade de gás – com emissão de laudo de estanqueidade e ART – bem como ofereceremos soluções para sistemas de gás canalizado em comércio e residência das regiões metropolitanas de Campinas, Jundiaí e São Paulo, temos a condição necessária de dar o devido suporte para que as decisões e ações a serem tomadas nos assuntos relevantes a tubulação de gás para o seu empreendimento sejam as melhores e sempre seguindo as principais normas brasileiras, entre elas a NBR 15356 e NBR 15526.