É comum no nosso cotidiano a utilização do gás para o cozimento e aquecimento de alimentos – ferver água, assar alimentos no forno, frituras em geral – mas o que muita gente não sabe é que temos basicamente dois tipos utilizados em nosso país: o GLP e o gás natural.
O GLP é o mais comum. Ele é um dos diversos produtos produzidos nas refinarias de petróleo. O seu nome na verdade é uma sigla (Gás Liquefeito de Petróleo) pois na verdade ele é transformado em líquido quando ele é submetido a uma elevação de pressão dentro do botijão de gás (algo em torno de 8 bar); isso possibilita que ele reduza muito o seu volume da forma gasosa para a forma líquida e seja possível o armazenamento de uma grande quantidade de energia em recipientes.
Quando o GLP sai do botijão e passa pelo regulador de pressão – instrumento que reduz a pressão interna do cilindro para a adequada ao uso – ele já tomou novamente a forma gasosa. Sua densidade é superior ao ar, desta forma qualquer vazamento que possa ocorrer ele tende a descer para o ambiente. Fazendo uma análise de risco sob a sua característica e uma condição rotineira nas casas, caso o GLP venha a vazar dentro de uma cozinha, como ele tende a descer dentro do ambiente e como geralmente uma cozinha possui uma geladeira que liga constantemente, uma centelha da partida deste motor em contato com o gás pode causar acidente.
O gás natural é proveniente de bacias subterrâneas – como o próprio nome diz, feito pela natureza. Ele chega às metrópoles geralmente por meio de grandes tubulações e é distribuído pelas cidades da mesma maneira que o sistema de água.
Este gás é muito mais difícil de tornar-se líquido. Para que isso aconteça reduz-se também a sua temperatura, através do sistema de criogenia – daí adota-se o nome de GNL, gás natural liquefeito. Para se ter uma ideia, ele tem a pressão elevada drasticamente em cilindros para abastecimento veicular (superior a 200 bar) e ainda continua na condição gasosa.
Ele possui sua densidade menor que o ar, o que possibilita que ele se direcione a partes superiores quanto escapa para a atmosfera. Fazendo a mesma analogia feita com o GLP, caso ocorra um vazamento dentro de um ambiente fechado – por exemplo, uma cozinha – o gás natural tenderá a ficar acumulado na parte superior. Uma lâmpada que for acesa e emitir alguma centelha, em contato com este gás pode causar um acidente.
Pontos em comum para ambos: não possuem odor (é colocado um produto para que seja percebido em caso de vazamento) podem ser utilizados para uso comercial, residencial e industrial, possuem uma queima mais limpa e temperatura mais estável em relação a combustíveis de natureza sólida, como carvão e lenha. É recomendado que os locais que utilizam aparelhos a gás possuam sempre local ventilado para a dispersão do seu combustível em caso de vazamento.
O preço é uma questão que vai depender de políticas governamentais, regiões de atendimento, legislações específicas, sendo muito difícil definir qual compensa mais do que o outro neste aspecto.
Por fim, ambos são combustíveis que por serem invisíveis sempre tem um risco inerente a sua natureza. Um dos pontos que sugerem reduzir este risco é a verificação de vazamento através teste de estanqueidade nas tubulações. Nós da Bee Engenharia, que realizamos teste de estanqueidade de gás – com emissão de laudo de estanqueidade e ART – bem como ofereceremos soluções para sistemas de gás canalizado em comércio e residência das regiões metropolitanas de Campinas, Jundiaí e São Paulo, realizamos este serviço com equipamentos de extrema confiabilidade e executando procedimentos de alta confiabilidade, sempre seguindo as principais normas brasileiras, entre elas a NBR 15356 e NBR 15526. Emitimos o laudo de estanqueidade juntamente com a respectiva ART que documenta, garante e acima de tudo proporciona a tranquilidade necessária para a utilização destes combustíveis.